quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Mil anos depois..."

Faz tanto tempo que não apareço por aqui que nem com vergonha mais eu estou! =D 
 
 
Os meninos cresceram e hoje eles já avançam na velocidade da luz rumo a seres crianças, pensantes e birrentas, e não mais bebês. E eu fico aqui com o coração bem pequeninho. Passam o dia engatinhando, levantando, batendo palma e arriscando um ou outro passo. Brincam bastante. Mas o que mais gostam de fazer é brigar, motivos não faltam. Só torço pra que isso seja uma fase, e que eles não puxem a mim e a minhas irmãs, entre “tapas”e beijos.
 
 
O trabalho triplicou, eles querem tudo, querem pegar, cheirar, colocar na boca, subir em cima... O resultado é muita queda e uma mãe louca, mas ando administrado bem essa loucura diaria, e acho que estou um pouco mais madura nessa história de ser mãe. Aprendi, ou pelo menos costumo pensar assim nos dias em que o desespero dá uma trégua, que não adianta ficar enlouquecendo e pensando no que tenho que fazer, que arrumar, que tenho que dormir, descansar e etc...
 
 
O lance não é viver dia após dia, mas cada segundinho por vez, aproveitando esses momentos que não voltam, me deliciando com as tentativas de ficaram em pé, saboreando os sorrisos e as risadas quando eles descobrem o que conseguiram fazer, até que se emocionem a ponto de desequilibrar, e um segundo depois estão lá tentando novamente. Apreciar as tentativas de escapada pra varanda, as tentativas de entrar no banheiro, de escalar os móveis , de abrir gavetas, de arrancar todos os pêlos ou dar comida na boca da Linda. A careta ao descobrir um novo sabor, para logo depois abrir a boca pedindo mais. A alegria de curtir uma “piscininha” embaixo do chuveiro com o irmão, a adrenalina que eles sentem ao entrar embaixo do chuveiro e sair correndo limpando o rosto pela vigésima vez. As sessões de risadas diárias. E até as birras, que eu sequer sabia que um bebê de 11 meses era capaz de dar (nessa horas, fecho a cara pra esconder o riso, pois acho engraçado!). Ou quando ocorre pela vigésima vez no dia eu respiro, pedindo a Deus paciência.
 
 
O fato é que eu caí na real. Na verdade, já tem um tempo isso, não adianta encanar com as pendências e o cansaço, o negócio é deixar rolar e aproveitar. E nessa eu vou...
 
 
Acordou de madrugada?! Mesmo com muito sono eu tento ficar de boa e não me abalar. Até porque tenho que admitir que eu sou a melhor em não dormir, sempre foi assim.
Deu birra? Respiro fundo e tento mudar o foco do motivo do descontrole emocional.
Não que comer? Deixo pra depois, vou dando devagarzinho, deixo brincar.
Não quer dormir? Deixo brincar até que o sono apareça e ponto final. 22h? 23h? 00h? que seja... deixo o sono vir.
 
 
E por incrível que pareça, essa bagunça organizada (ou rotina bagunçada), vem dando certo e aos poucos eles estão comendo mais, dormindo mais cedo e melhor. Agora, as birras, essas tem piorado bastante, mas paciência, né?! E deixa a vida nos levar... 




Pra quem tá longe, e quer matar a saudade:
 

Momento descontração no pós banho



-Posso assistir TV em paz (Riki)



aaaaah birrass...



***
Gente, essa semana estou voltando pra faculdade com medos, dúvidas e saudades. Escreverei para vocês sobre tal momento que tanto me apavora. Beijos e prometo voltar em breve, se é que eu ainda tenho créditos! =)




Vanessa Tanaka


P.s Um abraço na querida Fabiana Lisboa. 

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